sexta-feira, 13 de abril de 2012

Olhares.


Uma resposta de conversas sem palavras.
Reflexo de desejos mútuos.
Confirmação simultânea,
 de suposições disfarçadas e escancaradas ao mesmo tempo.
Melhor maneira de declarar-se calado, 
de pedir sem perguntas e assentir sem respostas.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Orgulho.

Aquela carência, aquela ausência.
Uma vontade de soltar essa vontade disfarçada pela minha vaidade.
Talvez, minha insegurança venha da comum falta de decência a minha volta.
Por causa dele, nem mesmo sussurro pedindo companhia , um abraço sequer. 
Aqui dentro ainda tem algo que desconfia, que observa bem o plano, antes de pisar realmente.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Possessão.

De fato, nada me pertence.


Nada pertence a dono algum. 

Porém, se antes de te pertencer te arrancam, 
vontade nenhuma, energia ou real desejo terás para prosseguir.
Birra, criancice, possessão involuntária que nasce do sentir.